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A terceirização de serviços é uma realidade consolidada nas grandes corporações brasileiras. Mas à medida que o número de fornecedores cresce, também aumentam os riscos trabalhistas, os desafios de conformidade legal e a complexidade de garantir entregas dentro dos SLAs contratados.
Neste artigo, você vai entender como estruturar uma gestão de terceiros eficiente, com governança robusta, tecnologia aplicada e visão estratégica, transformando um centro de risco em uma alavanca de performance e segurança jurídica.

Por que a gestão de terceiros exige atenção estratégica?
Um processo mal estruturado pode gerar:
- Prejuízos financeiros por falhas operacionais
- Passivos jurídicos por vínculos informais ou documentação irregular
- Riscos reputacionais em auditorias de compliance e ESG
- Dificuldade de rastrear entregas, medir performance e justificar contratações
Por isso, a gestão de terceiros deixou de ser uma tarefa operacional e passou a ser uma exigência estratégica para empresas que desejam escalar com segurança e inteligência.
Os pilares de uma gestão de terceiros eficiente
Política corporativa clara

O primeiro passo é documentar as regras, critérios e responsabilidades. A política deve incluir:
- Critérios de homologação de fornecedores
- Regras para contratação e mobilização
- Documentos obrigatórios por tipo de serviço
- Padrões de conduta, segurança e ética
- Prazos e penalidades contratuais
Essa padronização garante uniformidade entre áreas e facilita a atuação conjunta de jurídico, compliance, compras e operações.
Definição de papéis com matriz RACI

Evite centralizar a gestão apenas em compras ou jurídico. Cada área tem um papel:
- Compras: seleção e negociação
- Jurídico: elaboração contratual
- SSO: verificação de treinamentos e documentos
- Operações: acompanhamento da execução
- Financeiro: controle de pagamentos
- Compliance: auditoria e avaliação de riscos
A matriz RACI ajuda a evitar gargalos e sobrecarga, promovendo corresponsabilidade.
Processo padronizado de mobilização

A entrada de novos prestadores deve seguir um fluxo estruturado, com:
- Validação automática de documentos fiscais e trabalhistas
- Liberação de acesso físico e digital
- Checklist documental automatizado
Isso reduz erros, retrabalho e aumenta a segurança jurídica no onboarding.
Gestão documental digital e auditável

Planilhas e e-mails não são mais suficientes. A gestão documental precisa ser:
- Centralizada e rastreável
- Com alertas automáticos de vencimento
- Integrada a sistemas como SAP, TOTVS, Senior
Plataformas especializadas garantem que nenhum prestador atue sem estar 100% regularizado.
KPIs e relatórios de performance

A gestão de terceiros vai além da conformidade. É preciso monitorar:
- Indicadores de SLA
- Performance por contrato e fornecedor
- Volumetria de serviços executados
- Incidentes operacionais ou de segurança
- Cumprimento de metas contratuais
Esses dados permitem renegociar com base técnica e descredenciar fornecedores de baixa performance.
Integração com o ciclo de compras e contratos

A gestão começa na cotação, passa pela assinatura e segue até a medição dos serviços. Quanto mais integradas as áreas, maior a eficiência.
Opte por soluções que ofereçam visão única do ciclo completo, do sourcing à performance final.
Benefícios de uma gestão estruturada
- Segurança jurídica e proteção contra passivos
- Eficiência operacional e redução de retrabalho
- Conformidade com auditorias e ESG
- Relacionamentos sustentáveis com fornecedores
- Decisões baseadas em dados e não em percepção
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